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Mostrando postagens de setembro, 2018

Luto: colaboração da psicanálise na elaboração da perda.

  “ É que a morte também é uma terrível brutalidade – nenhum engodo é possível! – não apenas enquanto acontecimento físico, mas ainda mais como um acontecimento psíquico: um ser humano é arrancado da vida e o que permanece é um silêncio mortal e gelado. Não há mais esperança de estabelecer qualquer relação: todas as pontes estão cortadas. ” (Carl Gustav Jung) A morte é algo natural da vida, entretanto, muitas vezes o ser humano encontra-se perdido, sem saber como lidar com o  luto . Diante da perda de um ente querido é normal sentirmos que a nossa própria vida não tem mais sentido. A sensação da perda e do vazio causado pela morte nos leva ao sentimento de luto. Segundo a psicóloga clínica Jaramillo, luto “é o trabalho pessoal, individual para se reacomodar a uma vida diferente após a perda de alguém ou algo muito valorizado, de reaprender o mundo, irreversivelmente transformado sem ele/a” (Morrer Bem, 2006, p.198). O luto é um processo que, automaticamente, se inicia a