Quando criança nesta época do ano fui atrás de galhos secos para fazer uma árvore de natal. A casa onde fui criado tinha um quintal grande, pelo menos no meu olhar de menino. Naquele quintal eu me divertia bastante! Tinha jambeiro, jaqueira, abacateiro, mangueira, entre outras árvores frutíferas, e na frente da casa um belo pinheiro. Quando encontrei o galho, que a meu ver era ideal, fui ao algodoeiro para colar algodões naquele galho. Depois, peguei umas caixas de fósforos vazias para embalar como presentinhos e pendurar na árvore. Minha expectativa era que quando minha mãe chegasse do trabalho se deparasse com a minha obra de arte natalina. Na véspera de Natal a casa ficava com um doce aroma das frutas que ficavam numa fruteira bem no centro da mesa. Como não lembrar dos panetones e daqueles bolinhos de bacalhau que a minha saudosa avó fazia para comermos depois da cantata de natal? Tenho certeza que assim como eu, você também tem as suas memórias desta data, lembrança
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