O período natalino traz a possibilidade da repetição: as mesmas músicas, o mesmo cardápio, as trocas de presentes, o mesmo ritual, etc. Com isto vêm lembranças do passado e, consequentemente, da infância, que sempre foi envolvida de muita fantasia. Então, ocorre uma curiosa e deprimente conscientização de que o tempo passou, seguida pela sensação de que poucas coisas boas aconteceram. Assim, constatamos que a vida não é linear, tampouco estática. Ela é feita de altos e baixos e tudo depende da ênfase que cada sujeito dá às suas conquistas e perdas. O final do ano simboliza encerramento e todo fim causa certa tristeza; porém, na maioria das vezes, trata-se de uma tristeza existencial e não patológica. No mês de dezembro, algumas pessoas ficam eufóricas com a possibilidade de terminar um ciclo e inaugurar um novo período cheio de possibilidades. É um mês caracterizado como uma época de alegria, celebrações e encontros de família. Por ser o último mês do calendár...